Description
Certa manhã acordei de sonhos intranquilos”. Nesse sonho eu surgia do corpo de uma outra mulher, que era mesmo eu, num ciclo absurdo. Abri os olhos e me veio forte à mente a palavra OROBORO e vagarosamente foi se formando a letra enquanto eu ainda entendia se estava dormida ou desperta:
Desenrolo-mo em partes
Duas mulheres
Uma engole a cauda, a outra a cauda engole
Sendo filha e mesmo a mãe que lhe gostouDepois disso fiquei dias brincando de encaixar a letra quebrada em pequenos melismas sinuosos
Gravei um áudio pelo celular e mandei pro Romulo que mandou de volta o trompete, que mandamos pra Thay que gravou o Cello, que mandamos pra Sthe que gravou a percussão.
Improviso em cima de improviso. Quente, ainda que à distância.
O resultado sonoro é coletivo, já o capricho do vídeo e da mixagem é do Romulo que tem carinho imenso por tudo que faz.
A partir de Oroboro, nunca mais temi serpentes.Rosa Couto.
Desenrolo-mo em partes
Duas mulheres
Uma engole a cauda, a outra a cauda engole
Sendo filha e mesmo a mãe que lhe gostouDepois disso fiquei dias brincando de encaixar a letra quebrada em pequenos melismas sinuosos
Gravei um áudio pelo celular e mandei pro Romulo que mandou de volta o trompete, que mandamos pra Thay que gravou o Cello, que mandamos pra Sthe que gravou a percussão.
Improviso em cima de improviso. Quente, ainda que à distância.
O resultado sonoro é coletivo, já o capricho do vídeo e da mixagem é do Romulo que tem carinho imenso por tudo que faz.
A partir de Oroboro, nunca mais temi serpentes.Rosa Couto.
Gravado remotamente no outono e inverno de 2020
São Paulo – Brasil
credits
released September 27, 2021
Rosa Couto – Voz e composição original
Romulo Alexis – Trompete
Thayná Oliveira – Cello
Sthe Araujo – Percussão
Rosa Couto – Voz e composição original
Romulo Alexis – Trompete
Thayná Oliveira – Cello
Sthe Araujo – Percussão
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